Sempre Alerta

Sempre Alerta

Ponto de partida...

Irmãs e irmãos Escoteiros,

Hoje dia 04 de novembro de 2011, estamos iniciando esse especial meio para proporcionar aos Escoteiros do Brasil e do mundo uma forma de laços fraternos tendo em vista a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que acontecerá no Rio de Janeiro-RJ, Brasil, em 2013.

O Blog nasce independente das Instituições que estão diretamente ligadas ao evento. Desejamos estar juntos com a União dos Escoteiros do Brasil (UEB) e com a Igreja Católica no intuito de contribuir com os Escoteiros do Brasil, bem como do mundo, na organização desse grande, espetacular e evangelizador evento que é a JMJ.

Contamos com a participação de todos na manutenção desse blog! Que possamos cada vez mais divulgar a presença dos Escoteiros na JMJ-Rio. A UEB ainda está entrando em contato com a Arquidiocese do Rio de Janeiro, bem como com a CNBB para oficializar sua participação. Contudo, podemos fazer a nossa parte, divulgando a JMJ e unindo os Escoteiros que desde já tem no seu coração a vontade de participar efetivamente no apoio a JMJ.

É o começo, um primeiro passo.... Vamos avanteeee!!!!!

Sempre Alerta,

Que Deus nos abençoe!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

CARTA ABERTA: MOVIMENTO ESCOTEIRO E JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE


Caras(os) irmãs(os) Dirigentes, Conselheiras(os), Escotistas e demais interessadas(os),


            É com alegria que venho por meio desta, tentar contribuir com a visível possibilidade de nós, membros do Movimento Escoteiro, participarmos da Jornada Mundial da Juventude 2013, no Rio de Janeiro. Tal evento de expressão mundial promovido pela Igreja Católica Apostólica Romana, reuni jovens de quase todos os países do mundo, se tornando o maior encontro de caráter religioso e não religioso da Terra.
            Antes de pontuar o motivo dessa carta, me apresento: sou Hugo M. M. Galvão, tenho 33 anos, ex-seminarista da Arquidiocese de Natal, estudante de Teologia da Faculdade Jesuíta e escotista do 46o GE Lagoa do Nado. Depois de alguns anos afastado do ME atuando ora em Natal-RN, ora em Mossoró-RN, retorno como chefe assistente numa das Tropas de Escoteiros do referido Grupo. Participei da JMJ de 2008 em Sydney, Austrália e meu primeiro evento internacional fora o Acampamento Internacional de Patrulhas em 1994, não participando de outro encontro internacional até a JMJ-2008.
             As Jornadas da Juventude são uma grande e maravilhosa oportunidade de, principalmente, os jovens católicos se sentirem mais católicos, mais inseridos na Igreja e, por conseguinte, se sentirem mais cristãos. Creio que a JMJ ultrapassa inclusive a sua atuação dentro de uma igreja específica. Mais do que um encontro restrito da Igreja Católica, sem perder o foco da Evangelização, as Jornadas têm um poder de dimensões supra-institucionais e dependendo apenas de como é vista, exerce uma influência muito grande na sociedade na qual é recebida, transformando sem-números de corações para a prática da caridade e o exercício da cidadania. É evidente que milhares de pessoas que participam de um evento assim, podem aproveitá-lo para fazer turismo, todavia é inegável que outras centenas são tocadas pela mensagem transmitida ao longo de uma semana de atividades religiosas. Uma semana de jornada e mais uma semana de pré-jornada! É uma hiper “celebração”.
            Vale destacar: é apenas no esporte e em shows musicais que o mundo se encontra é um único lugar. Entretanto nada supera o encontro religioso da JMJ. É possível darmos uma real importância, uma extrema seriedade a Jornada? – Sim, por pelo menos e principalmente dois motivos: o Movimento Escoteiro é estritamente jovem; nasceu para a juventude e todos os membros adultos têm como foco o trabalho com a juventude, desde a preparação para essa fase da vida humana (crianças, pré-adolescentes e adolescentes), até a formação de jovens que farão com que o Escotismo atinja seus objetivos principais. Segundo: o ME tem como base imprescindível o voluntariado. Sem jovens e sem voluntários é impossível exercer o Escotismo seja onde for. Por esses dois motivos, sem entrar no mérito religioso, espiritual, confessional de uma igreja específica, é mais que evidente que uma JMJ também fora feita para as Escoteiras e Escoteiros do mundo todo, independente da igreja que participam.
            Precisamos compreender a dimensão da Jornada e perceber o quanto é significativo a participação dos membros de nossa Instituição nesse encontro. Exceto as instituições religiosas e de direito público, a União dos Escoteiros do Brasil é a maior instituição filantrópica do País e uma das maiores do mundo, se não a maior. Tal importância não se deve tanto por ser um acontecimento religioso, mas, sobretudo, é a mensagem desse encontro que importa. Nas palavras de Jesus: “eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10, 10). Num encontro como esse, nossos deveres para com Deus, Pátria e Próximo (consigo mesmo), estão mais que evidentes.
            Entrar em detalhes seria delongar essa carta. Contudo gostaria de frisar mais um ponto. Mesmo com um contingente de escoteiros do Brasil moderado, sabemos que nem todos deverão participar, provavelmente por dois motivos principais: ou são de outra religião/igreja, ou por desconhecerem o real valor e verdadeiro significado de uma encontro dessa envergadura. Para que nossa participação seja de fato assumida por todo o ME, precisamos ao menor reduzir a barreira da divisão das igrejas cristãs e provocar nos escoteiros o desejo de ir para a JMJ, seja participando ou contribuindo voluntariamente. “Entusiasmar” é a chave aqui!
            Valorizando a Jornada Mundial da Juventude e entusiasmando os jovens de todas as idades dentro do ME, desde os Lobinhos, até os chefes escoteiros de tenra idade, estaremos contribuído para o sucesso da JMJ.  Outrora, de qual “sucesso” estamos falando? – Respondo escoteiramente: “procurar deixar o mundo um pouco melhor do que quando o encontramos”. Independente da religião, do credo, de nossos ideais políticos, filantrópicos e sociais, é importante que saibamos o quão estaremos contribuindo para o bem do mundo todo.
            Nossa dedicação deve refletir em primeiro lugar na acolhida de todos os jovens e, por conseguinte, dos escoteiros católicos e não católicos. Em segundo lugar, necessita promover em nós um sentido de mais unidade escoteira e somasse a isso, um valor maior na espiritualidade cristã, base do ME. Em terceiro, é importante sempre recordar em nosso coração patriótico o quão carece em nosso País (e até no restante do mundo) de pessoas que possam ser modelos de moral para nossos jovens. Principalmente dotadas das virtudes que enobrecem o ser humano, que o “diviniza” e faz parte não apenas de uma doutrina religiosa, mas e até do Escotismo.
            Que este “Grande Jamboree Cristão”, possa ser uma bela e especial oportunidade de encontrarmos os verdadeiros escoteiros espalhados pelo nosso imenso Brasil. Se precisamos de um divisor de águas, entre uma UEB do passado restrita institucionalmente e não efetiva em todo o País (com todo o respeito aos dirigentes que no passado contribuíram na medida de suas forças com a Instituição) e uma nova UEB capaz de abarca a dimensão social do tamanho do Brasil, o momento é agora!
            Uma UEB capaz de percorrer os cinco cantos do País! Uma UEB capaz de ser de fato e de direito uma organização que represente um milhão de associados apenas no Brasil (um sonho, uma realidade?) e que possa conduzir, em cada comunidade onde é representada por ao menos um de seus membros, uma melhoria na qualidade de vida das pessoas ao seu redor. Uma Entidade com domínio suficiente para ser uma eficaz extensão da Escola regular, nutrindo daquilo que os jovens mais carecem hoje e principalmente: de relação! Relação sadia e honrosa consigo mesmo, com o outro, com a natureza, com os organismos que compreende uma sociedade, com o espírito e acima de tudo, com o amor a vida!
            Irmãs e irmãos Escoteiros: não exagero nas palavras pois elas brotam de uma paixão. O O Papa Paulo VI afirmava que amava “o idealismo que comanda vossa psicologia” O Papa Paulo VI afirmava que amava “o idealismo que comanda vossa psicologia” O Papa Paulo VI afirmava que amava “o idealismo que comanda vossa psicologia”Papa Paulo VI afirmara em 1964: “nós amamos o idealismo que comanda vossa psicologia. Do mesmo modo que não se pode caminhar sem luz, não se pode viver sem ideais”. A paixão que há de me mover para dedicar-me de corpo e alma ao que ora apresento, confirma sua autenticidade nas palavras do sumo pontífice. O ideal escoteiro assim, unida a mensagem de Jesus perenizada na Sua Igreja, forma o tripé com as amarras mais seguras que um escoteiro pode fazer. Tripé? O ideal, o Evangelho, apenas “dois”. O 3o somos nós e cada um! Vamos juntos?
            Sempre Alerta e que Deus nos abençoe,


Hugo Marcel Marcelino Galvão
Aos pés da Cruz da JMJ
Belo Horizonte - MG